À beira da praia

Sempre que recaio
Perante a escuridão
Sinto que preciso me refugiar

Corro
Apenas corro
Independente da hora ou lugar

Termino meu dia
Como todas as vezes
À beira da praia

Sentindo a areia meus dedos
Lavando-se pelas ondas
Faço-me meu próprio cobaia

Como se minhas lágrimas
Se tornassem parte do mar
Isso me alegra
Sinto-me parte de algum lugar

E é assim, toda vez
Quando a escuridão me ataca
Eu disparo, sem cessar, para o mar
Nas águas onde minhas dores podem se lavar

Ainda não entendo direito
O porquê desta ligação
Mas sinto que quando estou na praia
O tempo cessa, as feridas se curam
Talvez a praia seja o meu coração
(Vinícius Bastos)

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Vinícius Bastos, escritor e poeta paraense. Para mais textos, vídeos, poesias, reflexões e pensamentos, que transmitem paz e calmaria para os corações, siga-me no meu perfil do Instagram (link abaixo). Obrigado pelo carinho!
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Comentários

  • This reply was deleted.
    • Obrigado, Ana, ouvir estas palavras me anima cada vez mais!

      Abraços ❤

  • Ainda não entendo direito
    O porquê desta ligação
    Mas sinto que quando estou na praia
    O tempo cessa, as feridas se curam
    Talvez a praia seja o meu coração

     

    Um lindo Poema e destaco o trecho como lindo

    Parabéns caro Vinícius Bastos

    • Agradeço pelas palavras, Antônio. Muito obrigado! : )

  • Belíssimo poema, Vinícius!

    Parabéns.

    Um abraço

    • Muito obrigado, Márcia. Seus poemas também são incríveis.

      Abraços!

This reply was deleted.
CPP