Em seu íntimo dá-se início a vida,
carrega com louvor esta semente.
De sua prole zela plenamente,
com seu regalo está comprometida.
Esta efígie diáfana e querida,
deve ser adorada veemente.
Devemos abordá-la sutilmente,
o nosso amor será sua guarida.
Assim como Deméter é sagrada,
o parto atesta sua rutilância.
Ao seu Olimpo vai ser reintegrada,
com o éter está em consonância.
Será sua labuta consagrada,
na mudez vou evitar a redundância.
Comentários
Bela poesia! As mães merecem todos os poemas e versos! Aplausos!
Belíssimo soneto Ilario.
Parabéns.
Um abraço