A memória não esquece...

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Pela janela vejo a chuva respingar
Vem para mente a última palavra dita
Naquele instante aos poucos, vi a ilusão vagar
Uma angústia tal fel trouxe uma dor maldita.

Despedida... silêncio, voz emudecida
O luto veio instalar – se no coração
e as horas passaram lentas... descoloridas.
E, restara somente eu e a cruel solidão.

Os anos passam e não cai a mesma garoa.
As estações mudam, mas o vento inda entoa
Aquela frase, a última, de imensa dor.

O adeus tornara–se uma infinita saudade
Os dias marcaram tristeza e a realidade
Mas, a memória nunca esquece o grande amor.

Márcia A Mancebo
2017

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Comentários

  • A memória é seletiva. Guarda o que de fato interessa a consciência.

    Parabéns pelo belo Poema, mais uma obra bonita

    Para Márcia.

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