À MESTRA COM CARINHO
A primeira vez, quando a vi
Respirei fundo, que beleza
Não sei explicar o que senti
Foi algo de cobiça, com certeza.
Percebi que estava nervosa
Foi em uma aula que a conheci
Estava aflita, mas atenciosa
Com os seus alunos ali.
Trajava jeans bem delineado
Blusa branca insinuante
Mexeu com os meus cuidados
Jamais esqueci daquele instante.
A aula, pouco importava
Só queria estar presente
Aquilo tudo me encantava
Via ternura, que mulher diferente.
Pena, tudo passou
Faltou coragem para confessar
Oportunidade perdida, acabou
Ficou a vontade de beijar.
Agora é tarde, fico saudoso
Por vezes sussurro o seu nome
Como um adolescente no gozo
Meus desejos ela ainda consome.
SAMUEL DE LEONARDO - TUTE
Comentários
Concordo com Margarida, mas é linda! Parabéns.
Diferente e linda poesia para a mestra.
Um belo e sensível poema.
Parabéns
Abraços
JC Bridon