A PANDEMIA II
SUELY BRAGA
Silêncio.
As ruas desertas.
O trânsito interrompido.
A população encarcerada.
Calada.
Ficar em casa é a ordem.
Proibido aglomerações.
Evitar contágio.
O sol tristonho penetra
entre os edifícios.
Á noite, as estrelas se escondem
encabuladas num céu turvo.
Há medo.
Há pavor.
Só o vento corre solto.
Sacode as árvores.
As folhas bordam o chão.
Neste início de outono.
O Planeta chora,
a morte que assola o mundo.
Haverá esperança?
Há uma luz no fim do túnel.
A intercessão do Criador.
Osório,30/03/2020.
Comentários
Parabéns pelo lindo e triste texto!
Beijos
Parabéns Suely por teu reflexivo texto!!