Na chegada avistava-se uma linda e sorridente companhia
Cheio de luz avivada, de braços abertos, calorosa em sua recepção,
E penosa em sua despedida, era a vez de entrar, ficar e parti
Pois é assim que é a natureza, é assim que se faz parte dela
O nada não existe, a existência é uma dadiva que se consiste em ser,
De sentir, de estar.
Os momentos ficam registrados na portaria da saudade
O horário de quem entrou em nossas vidas e fez parte de nossa história,
Quem saiu despercebido, ficam tudo ali registrado,
A saudade e a dosagem de quanto ela se fez presente,
É o ponto de equilíbrio do agora e do antes.
A portaria de saudade está sempre em movimento, idas e vindas sem tempos determinados.
Comentários
Maravilhoso poema!!!!! Parabéns, Jorge!
Um abraço
Obrigado Márcia