A soma dos silêncios

Salitre azul do mar, intempérie, côncava esperança;

Guardei a soma dos silêncios,

Recolhendo madrugadas nessa vida circular;

Há distancias tantas quanto incertezas de onde se quer chegar,

São as palavras que destroem ou podem

nos salvar, reunir o que já caiu e fechar as portas desse ódio que paira frio sobre o mundo,

Sonho profundo, infinitas raízes de um passado que não passa,

Guardei a soma dos silêncios,

Fresca memoria amarela enquanto giro em devaneios;

Já e tarde e o tempo não transita como antes,

O caminho simplesmente vem de dentro

mas pode estar cheio de versos e mentiras...

 

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Diego Tomasco

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