Um copo gelo whisky e a madrugada
Uma canção um velho violão acústico
Sigo então junto à sua mão pela estrada
Nascem letras borradas em versos rústicos
Vou sem meus velhos medos entorpecidos
Deixados no silêncio de um abrigo distante
Restam sonhos pálidos desabafos bandidos
Algo de coragem no fundo do copo diamante
E eu lembro quando as canções traziam alegrias
Hoje presas em nostalgias que ainda fazem sorrir
Imagens amareladas cansadas em velhas fotografias
Palavras trancadas sem alguma chance de resistir
Mas o sol insiste em se apaixonar teima em cantar
E nasce uma canção afobada repleta de juventude
Ultrapassando os limites fazendo eu e você um velho par
Riscando amiúde versos que eu quero tanto que você escute
Deus abençoe os boêmios
Carlos Correa
Comentários
Destaco também. Bela poesia. Doces lembranças.
Obrigado Margarida, beijo grande, fica com Deus
Belo e sensível poema, Carlos Manuel
Caminhar entre espinhos ou não, nos faz reconhecer do que somos capazes.
Parabéns
Abraços
JC Bridon
Te agradeço JC, muito obrigado,...Deus o abençoe
Belissimo poema! Parabéns, Carlos.
Adorei o fechamento do poema com chave de ouro...sensacional
DESTACADO
Obrigado Márcia, beijo minha amiga, Deus a abençoe