Ah, tempo!

Ah, tempo!

Veloz é o tempo que ao passar me tortura
Trazendo pra mente lembranças felizes;
Dos anos que não conhecia a amargura
Somente o viver com cores e matizes.

Das horas infindas... idílio... carinho.
Do abraço apertado, do beijo no rosto;
Das noites de amor veladas no ninho,
Sem rusgas, ciúmes, sequer um desgosto!

Ah, tempo que passa, traz - me agora alento!
Careço viver aceitando o presente
Sem recordações sem ter no pensamento
Aquele viver de desejo tão quente.

Pois, hoje não sinto os anseios de outrora
Meus braços cansados não alcançam o abraço
Os olhos perderam o brilho da aurora
E de recordar já não sei mais que faço!

Márcia A Mancebo
14/10/2021

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