Ajustes

Ajustes

Chegou o momento quem sabe certeiro.
Não sei! Mas, é hora de ajeitar a alma.
A hora de pôr ajuste nos ponteiros,
O instante de usar a mente com a calma.

A calma dos anos, conquista diária!
Treinada a esquecer toda mágoa da vida
Usar do perdão, a certa instrumentária;
Instrumento usado: a lágrima escondida.

A lágrima e a noite da vil solidão.
O inútil buscar... O abraçar que perdido
Por coisas tão fúteis deixaram um vão.
Um vão que reteve o que não foi fluído,
Que não escorreu fez mal ao coração!

Deixando o viver com ausências infindas
Corroendo a humilde alma que a suspirar
Intui agitada que vida é tão linda
tão merecedora do verbo perdoar!

Márcia Aparecida Mancebo

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