Ajustes
Chegou o momento quem sabe certeiro.
Não sei! Mas, é hora de ajeitar a alma.
A hora de pôr ajuste nos ponteiros,
O instante de usar a mente com a calma.
A calma dos anos, conquista diária!
Treinada a esquecer toda mágoa da vida
Usar do perdão, a certa instrumentária;
Instrumento usado: a lágrima escondida.
A lágrima e a noite da vil solidão.
O inútil buscar... O abraçar que perdido
Por coisas tão fúteis deixaram um vão.
Um vão que reteve o que não foi fluído,
Que não escorreu fez mal ao coração!
Deixando o viver com ausências infindas
Corroendo a humilde alma que a suspirar
Intui agitada que vida é tão linda
tão merecedora do verbo perdoar!
Márcia Aparecida Mancebo
Comentários
Obrigada Margarida 🌹
Que versos tão lindos! Parabéns Márcia querida!
DESTACADO!
Obrigada Angélica querida
Bjs
Lindo e verdadeiro poema! Aplausos mil!
Obrigada Editt
Bjs