Alforria
Tanto tempo fui escrava do passado
Corroída por lembrança enterradas
Por anos reguei um jardim estragado
Por ervas daninhas ali asiladas.
Tentei renascer o que estava em ruínas.
Reconstruir um edifício falido
é difícil, mas com a fé de menina
não sepultei, velei o que havia morrido.
Desgaste tamanho fiz ao coração
Em vez de crescer e seguir minha vida
Em nenhum momento agi com a razão
Ao sentir minha alma toda combalida
Abortei aquela doentia ilusão.
Seguir em frente é minha meta de vida.
Pois, agora vejo o mal que me causei
Então resoluta declaro alforria
e inspiro a liberdade e capaz serei:
Trazer aos meus olhos aquela alegria
que por tantos anos de lado deixei!
Márcia A Mancebo
21/07/202
Comentários
Obrigada Angélica
Bjs
Seguir sempre em frente sim
Parabéns por mais está bela obra. Faço das palavras de Bridon as minhas
Abraços de Antonio
Obrigada Antônio.
Seu comentário é um incentivo para continuar escrevendo.
Um abraço
Oi Marcia:
Versos que mostram que é possível sim, navegar nos mares sem fim, 5tentando se encontrar.
Belo poema!
Abraços
Bridon
Obrigada pelo comentário Bridon!
Quando bate a inspiração nasce um poema
Abraços