Alforria

Alforria

Tanto tempo fui escrava do passado
Corroída por lembrança enterradas
Por anos reguei um jardim estragado
Por ervas daninhas ali asiladas.

Tentei renascer o que estava em ruínas.
Reconstruir um edifício falido
é difícil, mas com a fé de menina
não sepultei, velei o que havia morrido.

Desgaste tamanho fiz ao coração
Em vez de crescer e seguir minha vida
Em nenhum momento agi com a razão
Ao sentir minha alma toda combalida
Abortei aquela doentia ilusão.
Seguir em frente é minha meta de vida.

Pois, agora vejo o mal que me causei
Então resoluta declaro alforria
e inspiro a liberdade e capaz serei:
Trazer aos meus olhos aquela alegria
que por tantos anos de lado deixei!

Márcia A Mancebo
21/07/202

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Comentários

  • 10667661896?profile=RESIZE_584x

  • Seguir sempre em frente sim

    Parabéns por mais está bela obra. Faço das palavras de Bridon as minhas

    Abraços de Antonio 

    • Obrigada Antônio.

      Seu comentário é um incentivo para continuar escrevendo.

      Um abraço 

  • Oi Marcia:

    Versos que mostram que é possível sim, navegar nos mares sem fim, 5tentando se encontrar.

    Belo poema!

    Abraços

    Bridon

    • Obrigada pelo comentário Bridon!

      Quando bate a inspiração nasce um poema 

      Abraços 

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