Alma inquieta

Alma inquieta

Às vezes estou sozinha com minha alma
inquieta, por não saber se são mágoas,
Ou, preciso não pensar para estar calma
E enxugar dos olhos todas essas águas
que teimam em cair, molhando a face.

É que nessa idade não dá pra entender
Tanta coisa que vejo, não aprendi.
Não sei se sou antiga pra compreender:
Que tudo mudou e, mudar não consegui.

Vejo jovens bons com a mente sadia,
Mas com o pensar que a mim muito aborrece.
Eu temo as procelas que virão um dia.
Pensar nas consequências é que entristece!

Quem sabe aprenderão quando criar asas,
Sair pelo mundo e ter que se virar
Sem ter a seu lado alguém ou, sua casa
Repleta de amor e sempre a lhe fartar.

Márcia Aparecida Mancebo
30/03/2023

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