Amarga ilusão
Quando a noite chega de mansinho, silenciosa
e, a lua no céu espalha seu brilho incontido,
Abro a janela , a alma sobressaltada, ansiosa.
Penso ouvir, de teus passos, o ruído tão conhecido.
Vives nas lonjuras, de mim afastado.
Não tens paragem, pelo mundo vives a vagar.
Deixaste teu cheiro nos lençóis, entranhado
E, em cada pedacinho de mim, saudade a maltratar.
Quando a noite vai embora, dando lugar ao dia,
Acordo das lembranças, volto à realidade.
Sinto que te foste para sempre. Eu não sabia
Que, o que mais querias , era mesmo, tua liberdade.
Vivo sozinha, mergulhada nas lembranças,
Do que um dia, imaginei que fosse felicidade.
Antonia Nery Vanti (Vyrena)
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Imagem do Google 01-04-2021
Comentários
Uauuuu! Que lindo, Antônia!
Maravilhoso poema!
Parabéns!!!!!
Obrigada querida!
Abraços