Amarras

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Amarras

 

Amarras de meu caminho

De quantos surtos senti

As garras dos meus dias 

Quantos bons dias 

E quantos boas noites 

Tudo de bom tem carinho 

Amarras de meu azar

Por sofrer meu pesar

Amarras de minha sorte

Pedaços de um corte 

Quantas viagens pressenti

Quantas vezes menti

Para mim mesmo disfarcei

Para poder sobreviver

Garras em minhas mãos

Para a luta dos senões

Persistir na fé da alma 

Suportar para respirar

A vida que vem do bem

Que surge de todo mal

Caminhar é resistir

É buscar por um sorrir

Nos entretantos da lida

Amarras de meu caminho

Quero preservar o ninho

Quero andar em retas

Sem pestanejar

Não quero parar 

 

 

Fim

ADomingos

Outubro 23

 

 

 

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Comentários

  • Gestores

    Muito bom. As garras nos seguram, mas podemos vence-las.

  • Caro amigo Antônio D.:

    Excelente poesia criada por alguém, como você Antônio D., que tem em seu coração inspirações que somente os poetas a possuem.

    Parabéns

    Abraços

    JC Bridon

    • Muito obrigado pela leitura e comentário.

      Uma honra

      Abraços amigo Bridon 

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