Amor Postergado
Na metrópole cinza, paira a interrogação
Teu olhar passou como sopro de alfazema
Suave lembrança, mas nunca canção.
O destino calou o que a alma teima.
Teu nome sem eco, memória melíflua
Docemente paira no ruído do trem,
E o tempo escorre, ausência contínua.
Ficou só o perfume que volta, porém.
Foi tudo tão breve, quase mensurável
Um gesto, um talvez, um choque no ar,
Mas deixou saudade, tão incontrolável.
No peito, um silêncio a se prolongar.
E entre os prédios, a noite espelha
Nosso Amor que o tempo se recusou a cumprir,
Num mundo que gira , quente na grelha
Quando o amor postergado voltar a surgir.
Fim
A Domingos
12/06/2025
REVADFF
Comentários
Antonio
ate parece uma receita de bolo que começa com os ingredientes e chega num tal ponto
a receita é pausada
mas depois de um certo tempo recomeça a receita e ai tudo fica correto
um amor pausado que depois ficou realizado
um abraço
Belíssimo comentário estimado Poeta Davi.
Sempre espero um generoso e gentil comentário.
Abraços fraternos prezado Poeta Davi
Com certeza tu és recheado, cheio de amor pra se dar, e isso é admirável, mesmo que nem tudo pode ser como queria. Caro Antônio ti um homem com mui histórias, e seus poemas são amplitudes de mui categorias boas, virtuosa, esplendor que nos envolve. Abraços!
Muitíssimo obrigado Prezado Poeta Luiz Anthony por tão generoso e gentil comentário.
Uma honra para mim...
Abraços fraternos prezado Poeta
Bom dia amigo e poeta Antonio Domingos
Esplendido poema com versos que encantam o coração dos que vivem o amor verdadeiro.
Parabéns
Abraços
Abraços fraternos prezado Poeta JC Bridon por valioso comentário.
Sempre uma honra ter seu comentário.
Sempre um belo comentário e incentivo