Quis o tempo escorrer qual areia
por entre os dedos dispersos
esvaiu-se de modo que se creia
os valores na vida sejam inversos
Seja ao sol ou faça-se chuva invernal
ou se alongue a gélida madrugada
jamais permitirei meu sonho hibernal
colidir com alguma dor enclausurada
Sendo assim, posto se solidifique
a chama da saudade não esvaneça
e a luz dos dias mais viva edifique
antes que o meu delírio aconteça
Quero sazonar em teus doces encantos
qual o beija-flor sugando castas flores
não me fiarei em ledos desencantos
nem me encontrarei em frios desamores
Comentários
Aplausos para a sua poesia. É um prazer revê lo. Abraços de além mar.
A D O R E I seu comentário, Cristina, SUDADES MIL!
Obrigado, Angélica, por mensagem tão motivadora!
e
e contagiante.