Anarquistas de botequim

 Quando o fogo derrete o plástico, quando vemos o que fomos e já não voltaremos a ser,

A imagem trás o desejo e as palavras carregam variantes com aura de serenidade,

Quando não fizemos nada e a rotina nós escravizava, nos tornamos anarquistas de botequim,

 Quando a melhor opção nos coloca em perigo procuramos o comodismo dessa covardia petrificada, 

Interminável presente de incertezas e vazio, viver sobrevivendo a esses domingos infinitos,

Quando perdemos o pouco por correr atrás de tanto, vamos somando silêncios e ausências, 

Velhas incoerências ,

Nessa estranha e penosa decadência...

Diego Tomasco.

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Diego Tomasco

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