Eu não precisava abrir os olhos para poder ver o mar
Ali estava eu em silêncio parado pés descalços na areia
As ondas vinham e voltavam talvez no desejo de me levar
E mais e mais eles se enterravam tinha algo que me prendia
Quando ele percebeu minha recusa tocou-me então sutil
Me deu a força necessária para ficar ali te esperando
E no instante que ele recuou senti na nuca a brisa primaveril
Percebi que você chegava antes mesmo de estar me abraçando
Naquele instante qualquer dor que eu estava sentindo
Se foi qualquer tristeza que estava guardada se perdeu
E o sol comovido com o que via apagou a luz e adormeceu
Ficou na noite o reflexo de nossos corpos abraçados e sorrindo
Deus abençoe as histórias do mar
Carlos Correa
Comentários
Belíssimo poema!!! Parabéns.
DESTACADO
Bj
Obrigado Márcia. beijo grande fica com Deus
Belos versos! Adorei a sua poesia! Parabéns!
Obrigado Editt, beijo grande, fica com Deus