Carrego a luz das sombras lapidando os improvisos cheios de previsões mutiladas que esperam o futuro no limite infinito de cada horizonte,
Sem bússola atravesso desertos que pulverizam o ar é queimam tudo o que floresce ao redor, a inconstância e um labirinto de sonhos sem saída , cheio de promessas e assombros,
Carrego um talvez para depois , e canto a saudade da alma numa música que salva, me desfaço dessas sílabas precisas que sobreviven penduradas num muro de mármore frio onde o sol não chega,
Carrego os delírios dos meus sonhos que são como anúncios de natal, e penso nessas brumas e cores com formas e disposições que abraçam a sutileza dessas manhãs adormecidas e cheias de ternura .
Diego Tomasco.
Comentários
Caro amigo Diego Tomasco
Um poema recheado de versos encantados.
Parabéns
Abraços
JC Bridon
Show! Muito belo teus escrito, Diego. Parabéns! Um abraço
Obrigado Márcia