Atrás dos menestréis

Eu sei que posso ser um velho tolo
Acreditando nos versos que desenho
Seguindo os bardos como símbolos
Antigos menestréis e seus engenhos

Vejo pelos olhos dos velhos e crianças
E o mundo não parece ser tão colorido
Perdemos valores em nossa lembrança
Retornam num tempo quase esquecido

Fico triste desiludido mas aí eles chegam
Com suas flautas cítaras cordas e teclados
Nos ensinando versos de amor que teimam
Em dizer que o amor não é coisa do passado

E ainda que eu sinta uma dor que tortura
Que veja tanta maldade e frieza espalhada
Quando me visto de canção vão as agruras
Ficam as linhas que me guiam nesta estrada

Deus abençoe o amor que sempre
Encontrará o Caminho
Carlos Correa

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Comentários

  • Caro amigo Carlos Manuel

    Um belo e sensível poema.

    Parabéns

    Abraços

    JC Bridon

  • Gestores

    Sentir impotência e uma profunda revolta com as injustiças e maldades não deve fazer de nós desanimados e descrentes. 

    Vivam os que acreditam! Parabéns pelo poema e pela música escolhida.

  • Não vejo tolice em ser uma pessoa cheia de esperança e fé em desejar um mundo melhor 

    É poeta ... compreendo este sentimento de dor ,de indignação e porque não dizer por vezes impotência ao nos depararmos com tanta frieza e maldade com nossos semelhantes...mas ainda bem que o poeta pode se vestir de canção e no fundo da sua alma encontrar a luz Divina para prosseguir  

    Meus parabéns pela beleza da tua obra 

    Paz e luz sempre 

    • Que alegria em recebê-la aqui...muito obrigado por suas palavras, Deus a abençoe

  • Linda poesia com muita suavidade.

  • Vibrante sua Poesia. Parabéns 👏..

    caríssimo Poeta 

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