Aves migratórias

Quando o tempo dormia sem rumores e eramos ingênuos,

Buscávamos a mesma coisa,

Quando fomos capazes de pagar o saldo do fim da nossa inocência,

Descobrimos nossos inimigos,

Quando por fim as lembranças ficaram opacas e começamos a odiar-nos,

Percebemos por primeira vez algum desafio,

E o silencio chegou a queima roupa, afirmando-se em presságios,

Exumado lentamente velhas verdades, Desconhecendo o conhecido;

Tudo parece leviano nessa filosofia cheirado a naftalina,

Quando o mundo era nossa casa não tínhamos destino;

Eramos aves migratórias...

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Diego Tomasco

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