Cabia

Cabia 

 

Cabia algumas paradas pelo caminho

Cabia ora andar em círculos por vezes

Cabia guiar -se por mapas de pergaminho

Nada segue em linha reta por aqui

Contornos de sofrimento sempre aflora

Afrontas de felicidades sempre uma tocha

Que por momentos acende o coração

Que se agiganta como boa pausa razão

Que a emoção um álibi das pegadas

Em terra de chão que deixam marcas

A vida segue quase incólume às tristezas

Em percepções de alegrias infindas

 

Viver é a arte de ponderar

O verso e o anverso do andar

 

Viver é a arte de sonhar o presente

E estar firme fincado nele

 

Viver é a arte de dividir

O tempo desigual em iguais

 

Tempo do relógio nunca adianta nem atrasa

Mas o nosso tempo é diferente

Porque os sentimentos é um folclore

 

De muitas visões e razões

 

Cabia algumas paradas no caminho

 

Fim

ADomingos

Fev 2024

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