Cabia
Cabia algumas paradas pelo caminho
Cabia ora andar em círculos por vezes
Cabia guiar -se por mapas de pergaminho
Nada segue em linha reta por aqui
Contornos de sofrimento sempre aflora
Afrontas de felicidades sempre uma tocha
Que por momentos acende o coração
Que se agiganta como boa pausa razão
Que a emoção um álibi das pegadas
Em terra de chão que deixam marcas
A vida segue quase incólume às tristezas
Em percepções de alegrias infindas
Viver é a arte de ponderar
O verso e o anverso do andar
Viver é a arte de sonhar o presente
E estar firme fincado nele
Viver é a arte de dividir
O tempo desigual em iguais
Tempo do relógio nunca adianta nem atrasa
Mas o nosso tempo é diferente
Porque os sentimentos é um folclore
De muitas visões e razões
Cabia algumas paradas no caminho
Fim
ADomingos
Fev 2024
Comentários
Importante observar a construção poética.
Merecido destaque. Parabéns, A. Domingos.
Agradecido de coração amiga
Obrigado
Genial tua lavra> Parabens pela poesia em tela.
Agradecido amiga Lilian pela leitura
Abraços fraternos
Muito belo seu poema, Antônio!
Parabéns.
Destacado
Um abraço
Agradeço amiga Márcia....pelo destaque
Abraços
Que lindos,versos poeta e amigo muito querido
Te aplaudo,de pé!
Obrigado estimada amiga
Abraços