Esperei por um tempo que sentisse em meus dedos
Aquela estranha linguagem que como pequenas tartarugas
Quebram os ovos e correm correm sem saber o porque ou ter medo
Mas elas apenas sabem que precisam correr como uma fuga
Elas procuram a segurança do mar longe de predadores frágeis que são
E vejo meus dedos como a areia da praia as palavras tartarugas surgindo
Uma atras da outra eclodindo desordenadas das cascas que se quebram no coração
E seguem na direção da folha em branco como o mar salgado por lágrimas ou sorrindo
Alguns chamam esse caminho involuntário de arte eu vejo de outro jeito
Mas não importa porque para todos a arte é a forma ancestral de desabafo
E não existe arte boa ou um ruim desde que ela venha de você de dentro do seu peito
Deixe fluir extravase pintando cantando tocando escrevendo mas crie seu parágrafo
E como as pequenas tartarugas nós e nosso aprendizado já passado
Algum tempo voltaremos ao ponto de partida inspirando o avanço
De novos caminhos versos ou estrofes a encontrar o mar bravio e salgado
Que seguirão através de nossos dedos a encontrar a uma nova folha em branco
Deus abençoe o caminho do mar
Carlos Correa
Comentários
Te agradeço querida amiga, fica com Deus
Parabéns, pela belíssima e expressiva narrativa poética!
Obrigado...Deus a abençoe
Maravilhoso texto!
Inspiração muita bela no seu escrito.
DESTACADO
Parabéns, Carlos
Abraços
Minha vó...obrigado por seu carinho, Deus a abençoe
Belíssima Poética.
Parabéns Poeta
Antonio
Te agradeço Antonio, forte abraço, Deus o abençoe
Exuberante poesia onde a vida se guia pelo olhar sagaz do poeta. Parabéns
Obrigado minha amiga, bj grande, fica com Deus