Cândida esperança

 Como eram lindas aquelas manhãs, como era longe aquele horizonte, tanto que as vezes a noite vinha e explodia carregada de saudades e ausências.

Mais meus martírios tornavam-se sentimentos suportáveis, afinal naquele lugar a luz do campo sempre vinha e iluminava minha janela.

Não havia futuro para quem não espera, nem notícias nem nada, e apenas passavam os dias.

Inventava alguns casos e acasos, era como estar numa última fronteira, e sonhar que talvez a verdade seja outra coisa, algo único que não conspira nem abandona e que se rompe em frangalhos transformando-se numa cândida esperança.

Enviar-me um e-mail quando as pessoas deixarem os seus comentários –

Diego Tomasco

Para adicionar comentários, você deve ser membro de Casa dos Poetas e da Poesia.

Join Casa dos Poetas e da Poesia

Comentários

This reply was deleted.
CPP