CARAVANA
Caravana desbrava deserto,
Passos lentos dos camelos.
Mormaço demente; sede atroz.
Roçam peles, pelos obstinados.
Destino distante, rumo incerto.
Ecoa seco e inoperante apelo.
Grotas de areia, gritos sem voz.
Breve tudo estará consumado.
Beduínos sonham com oásis fecundo
Água natural e fartos suprimentos.
Sonham com noites suaves, infinitas.
Ou que o Saara seja outro mundo,
Consuma-se este carrasco tormento,
Que a viagem seja amena, bendita.
Comentários
Fascinante o desenrolar da poesia.
Obrigado.
Uma noite tranquila.
Lindo poetar mesmo num deserto carrasco! Ficou linda a sua poesia! Parabéns!
Olá Gustavo:
Diante de tanta ilusão para os que atravessam desertos, sejam eles de areias ou tempestades, pois assim é nossa vida, viajando entre realidades e imaginação.
Muito bem elaborado poema.
Parabéns
Abraços
JC Bridon