Carência
Interrogo-me frequentemente
Onde é teu ninho, bela borboleta?
Procuro no jardim ansiosamente
Será que se esconde em outro planeta?
E toda manhã vem beijar as flores
Ao vê-la isento-me das dores.
Borboleta eu te peço com carinho
Dize-me onde moras, irei contigo
Ouve-me borboleta, ando tão sozinho
Estou carente, preciso de abrigo.
Já não aguento seguir esta estrada,
pois pela saudade sou abraçada.
Bela borboleta traz-me acalanto
Ao vê-la meus olhos ficam brilhantes
Dize-me borboleta onde é o teu canto?
Creio ser no rio de água cintilante
Ou, lá na fonte perto do monte
Ou, no pôr do sol, lá no horizonte.
Márcia Aparecida Mancebo
31/07/24
( Atividade do grupo criado por Zeca Avelar
DiáLogArts )
Comentários
Belíssima poesia. O desafio para você foi "manha".
Obrigada querida, Margarida. Bjs
Estupendo! Aplausos e minhas felicitações.
Obrigada, Lilian! Bjs
Márcia
as borboletas nos campos enfeitam tudo
as cores variadas
e lembrei quando tinha uns 7 ou 8 anos que mamãe dizia se pegar uma borboleta pelas asas não passe o dedo nos olhos senão fica cego
e quando eu pegava uma borboleta pelas asas saia correndo para lavar as mãos
um versar maravilhoso
um abraço
Obrigada Davi.
Interessante dizerem que a borboleta deixa cego....
Um abraço
Lindo! Lindo!!
Parabéns Márcia
Beijoss
Obrigada, Ciducha! Bjs
Nossa Márcia! Que declaração a borboleta de forma criativa, envolvente. Com sutileza, leveza, escrita fluente até ajuda a pensar numa inspiração, realmente ótima poesia.
Obrigada,Luiz!!! Um abraço