Chão de pedra

Estava só te olhando era apenas um olhar
Meu copo eu e talvez alguns pensamentos
Do nada assim eles pararam para conversar
Não percebi não vi chegando esse momento

Saímos por uma rua chão de pedra luz amarela
De algum lugar vinha um queimor uma canção
E você dançava devagar seus olhos uma janela
Eu via desejos e eles brincavam com meu coração

Interrompi seu giro te trouxe bem perto de mim
Deixei que desse meia volta até ter seus cabelos
Suaves meu rosto perdido em cachos de jasmim
Teu corpo serpenteando-se da boca ao tornozelo

Demorei a perceber o garçom trazendo minha despesa
E um número escrito à mão num lápis feito de batom
Levantei-me para sair mas não sem antes ir aquela mesa
Beijei-lhe a mão e saímos com uma Dom Pérignon

Quando vi estávamos numa rua ela tinha o chão de pedras...

Deus abençoe o olhar
Carlos Correa

https://www.youtube.com/watch?v=dKHLVyPc4_o

Enviar-me um e-mail quando as pessoas deixarem os seus comentários –

Para adicionar comentários, você deve ser membro de Casa dos Poetas e da Poesia.

Join Casa dos Poetas e da Poesia

Comentários

  • Gestores

    Muito bonito, Carlos. O efeito Dom Perignon deu um encanto especial.

  • Caro Carlos Manuel:

    Sempre muito criativo nos versos seus.

    Parabéns

    Abraços

    JC Bridon

    • Obrigado JC, tua palavra é sempre importante pra mim. Fica com Deus

  • Sua poética sempre tras esse brilho e galanteio de tempos de amor e desejo implícitos ou não, mas sempre de forma admirável.

This reply was deleted.
CPP