Estava só te olhando era apenas um olhar
Meu copo eu e talvez alguns pensamentos
Do nada assim eles pararam para conversar
Não percebi não vi chegando esse momento
Saímos por uma rua chão de pedra luz amarela
De algum lugar vinha um queimor uma canção
E você dançava devagar seus olhos uma janela
Eu via desejos e eles brincavam com meu coração
Interrompi seu giro te trouxe bem perto de mim
Deixei que desse meia volta até ter seus cabelos
Suaves meu rosto perdido em cachos de jasmim
Teu corpo serpenteando-se da boca ao tornozelo
Demorei a perceber o garçom trazendo minha despesa
E um número escrito à mão num lápis feito de batom
Levantei-me para sair mas não sem antes ir aquela mesa
Beijei-lhe a mão e saímos com uma Dom Pérignon
Quando vi estávamos numa rua ela tinha o chão de pedras...
Deus abençoe o olhar
Carlos Correa
Comentários
Muito bonito, Carlos. O efeito Dom Perignon deu um encanto especial.
rs...basta ele..rs...obrigado minha amiga, fica com Deus
Caro Carlos Manuel:
Sempre muito criativo nos versos seus.
Parabéns
Abraços
JC Bridon
Obrigado JC, tua palavra é sempre importante pra mim. Fica com Deus
Sua poética sempre tras esse brilho e galanteio de tempos de amor e desejo implícitos ou não, mas sempre de forma admirável.
Lilian, te agradeço por suas gentis palavras, Deus a abençoe