CHEIRO DE MATO

“CHEIRO DE MATO”       

  

Quietude

languidez

perfumes

aromas

cheiro de mato

de mata virgem

de floresta encantada

de bosques de sonhos

do frescor das águas cristalinas

das cachoeiras

que cortam as matas,

deslizam pelas pedras

e escorregam dentre elas.

 

Gotejam das folhagens

os pingos cristalinos

entre os raios do sol

como fontes de arco-íris

perpetuando-se,

escorrendo pelas mãos dos homens

que não conseguem compreender

a plenitude das belezas

daqueles que amam, sentem

e se lamentam

pela falsa hipocrisia

que parece plantada

nos que não conseguem ouvir

a bela canção

da mãe-natureza.

 

 

JC BRIDON

 

 

 

 

 

 

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