Em meio a todo esse calor que me rodeia
Sob as chuvas rápidas de verão que caem
Eu sinto um frio que percorre a anatomia
Do corpo sentimentos que não me cabem
Então eu caminho até o cais toco os dedos
No mar ele bate bravio na madeira cansada
Sinto a eletricidade desafogando no degredo
Na terra onde cumpro a minha pena salgada
Eu consigo ver ele se acalmando levando dali
Tudo que extravasa de mim cada gota que cai
Por instantes sinto todo equilíbrio estando ali
Fazendo dessas palavras a eletricidade que sai
Aqui onde estou faço do teclado a opção do mar
A energia que eflui se transforma numa sequência
De vocábulos que vão e vem como ondas a acalmar
Minhas tormentas fazendo desta minha insolência
Um lugar onde posso sentir o calor das velas
E em paz ouvir cair as chuvas rápidas de verão
Deus abençoe o cair das chuvas
Carlos Correa
Comentários
Gostei muito do poema.
"... cumpro minha pena salgada".
DESTACADO.
Obrigado querida amiga...Deus a abençoe. Ainda por aqui onde a lua faz outros desenhos e caminha ao contrário....
Perfeito ! Adoro ler seus escritos.
"De vocábulos que vão e vem como ondas a acalmar
Minhas tormentas fazendo desta minha insolência
Um lugar onde posso sentir o calor das velas
E em paz ouvir cair as chuvas rápidas de verão'"
Um abraço
Obrigado por seu carinho e gentileza...Deus a abençoe
Concordo Carlos Manuel.
No entanto, tudo parece estranho, com as mudanças repentinas que vem a nos informar que tudo nesta vida, com certeza, vai mudar.
Parabéns
Abraços
JC Bridon (Bridon)