Chuvas de verão

Em meio a todo esse calor que me rodeia
Sob as chuvas rápidas de verão que caem
Eu sinto um frio que percorre a anatomia
Do corpo sentimentos que não me cabem

Então eu caminho até o cais toco os dedos
No mar ele bate bravio na madeira cansada
Sinto a eletricidade desafogando no degredo
Na terra onde cumpro a minha pena salgada

Eu consigo ver ele se acalmando levando dali
Tudo que extravasa de mim cada gota que cai
Por instantes sinto todo equilíbrio estando ali
Fazendo dessas palavras a eletricidade que sai

Aqui onde estou faço do teclado a opção do mar
A energia que eflui se transforma numa sequência
De vocábulos que vão e vem como ondas a acalmar
Minhas tormentas fazendo desta minha insolência

Um lugar onde posso sentir o calor das velas
E em paz ouvir cair as chuvas rápidas de verão

Deus abençoe o cair das chuvas
Carlos Correa

https://www.youtube.com/watch?v=wxE4pzvROcQ

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Comentários

  • Gestores

    Gostei muito do poema.

    "...  cumpro minha pena salgada".

    DESTACADO.

    • Obrigado querida amiga...Deus a abençoe. Ainda por aqui onde a lua faz outros desenhos e caminha ao contrário....

  •  Perfeito !   Adoro ler seus escritos.

    "De vocábulos que vão e vem como ondas a acalmar

    Minhas tormentas fazendo desta minha insolência

     

    Um lugar onde posso sentir o calor das velas

    E em paz ouvir cair as chuvas rápidas de verão'"

     

    Um abraço 

  • Concordo Carlos Manuel.

    No entanto, tudo parece estranho, com as mudanças repentinas que vem a nos informar que tudo nesta vida, com certeza, vai mudar.

    Parabéns

    Abraços

    JC Bridon (Bridon)

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