“COMUNS”
Eras tu que perturbavas minha mente
toldando meus sentidos.
Eras tu que partilhavas os anseios
mergulhando-os numa penumbra escura
aprisionando meus sentimentos.
Eras tu um poeta
de um poema esquecido no tempo
que tentava acorrentar meus desejos.
Eras tu a vida, a morte, o medo
e a tortura.
Eras tu os anseios, as virtudes,
as conquistas e as glórias.
Eras tu o caminhante errante
o peregrino de momentos
de estradas sem destinos
e rumos incertos.
Eras tu, o hipócrita mesquinho,
a avareza escondida
e o poder oculto
das trevas negadas.
Eras tu o próprio tu
que sem caminhar caminhavas
e sem seguir seguias
tentando tentar encontrar
teu próprio caminho
perdido no tempo dos homens comuns.
JC BRIDON
Comentários
Maravilhoso poema.
Buscar reflexões sobre a vida ...Eras tu sou eu.
Lindo texto Poético.
Parabéns por bela obra que nos leva a Reflexões
Abraços de Antonio Domingos