Conchas do mar

Não importa para onde eu vá
Não importa o tempo desde que fui
Eu sempre chego de volta na beira do mar
Seja aqui seja ontem amanhã ou em Istambul

Minha mente é uma concha que não conhece o silêncio
Mesmo quando sozinho meu costume na madrugada
Posso ouvir o efeito das ondas do mar revelando-me seus segredos
Ecos gerados de bilhetes escritos em cafés da tarde de cidades fantasma

Meu coração minha saudade aquele caminho que chamam de estrada
Tem o ar carregado de sal e ele brota da terra me guiando de volta ao lar
Passo a passo escrevo novos recados saídas para novas vidas novas chegadas
E ainda que eu me perca minha intuição me levará aos seus olhos minha vida meu mar

Deus abençoe os carinhos do mar
Carlos Correa

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