Conversando com o Espelho

 

 

 

Por um instante

vou à deriva:

é o momento mágico

que respiro relaxadamente.

 

Daí olho com desvelo

o contorno que delimita

a minha expressão de amor,

ou seja, o meu corpo.

 

Em transe, eu sou todo matéria.

Agradeço ao meu íntimo,

pela interação de seus órgãos unidos,

jungidos e investidos em qualidade.

 

Encontro-me aqui por alguma razão:

cumplicidade, dividir ou compartilhar.

 

Não vim por acaso, mas louvo

ao deus das letras pela oportunidade

cedida e energizada que disponho em elaborar

minha arte no meu silêncio interior.

 

Alimento-me de grãos de felicidade

e do ponto onde me encontro,

contemplo minha alto-estima

enquanto observo sua harmonia.

 

 

 

 RUI PAIVA 

 

 

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