Corpos que se amam

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Corpos que se amam 

 

Os corpos tremem de pudor

Mesmo assim as estrelas brilham

Como num encanto estelar

O amor acontece impune

Os beijos são ardentes

E quentes como chaleiras

Que fervem no fogo a lenha

O que importa no amanhã

Se não este momento único 

Onde a vida parece parar

Para celebrar este amor agora

O amanhã vai demorar

A vida tem de passar

Como as estrelas bem devagar

O coração acelerado vermelho

São duas almas numa só

O ar está ofegante

São duas vidas que se amam

Que pelo tempo reclamam

Mais vagar com os corpos

Que se cruzam eternamente

 

Fim

ADomingos

Julho 23 

 

 

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