Corrida para as Cavernas

A maluca da cuca pulou no riacho
Mas a água que brotava secou
E a cuca caiu lá embaixo
O macaco riu, a onça também
Mas o que ninguém viu
Que foi tão sutil
A cobra enrolar-se
No rabo da anta
Pegando carona fugindo do solo escaldante
O silêncio reinou no reino do macaco
Ninguém pulava nem catava piolho
Ninguém dançava nem cantava
O sorriso se foi
De longe surgindo o sol
Todos olhavam assustados
Pois sabiam que o dia não estava nublado
E ali o sol era soberano
Então começou uma correria
Todos entrando em cavernas
Escondendo do rei Sol
Protegendo suas peles nuas, dos raios
potentes e cruéis do astro-rei
Ficam ali até a noite surgi

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Jorge Santoli

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Comentários

  • Gestores

    Eu me lembrei de uma cena que o Macaquinho era muito amigo do cão.

    Tomando sol o cão era revirado a cata de piolhos.

    Os animais são deleitosos.

    Gostei do teu poema.

  • Uma bela composição com versos que causam alvoroço no reino animal.

    Sentidas saudades de um passado distante.

    Parabéns!

    Abraços

    JC Bridon

    • Obrigado meu amigo, seus comentários sempre nos encoraja a seguir escrevendo

  • Bravissimo! Parabens

    • Obrigado Lilian, fico contente por sua leitura e comentário.

  • Lindo texto Poético.Passamos pelas cavernas sim.

    Parabéns amigo 

    • Obrigado meu amigo, é uma honra receber sua visita.

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