A maluca da cuca pulou no riacho
Mas a água que brotava secou
E a cuca caiu lá embaixo
O macaco riu, a onça também
Mas o que ninguém viu
Que foi tão sutil
A cobra enrolar-se
No rabo da anta
Pegando carona fugindo do solo escaldante
O silêncio reinou no reino do macaco
Ninguém pulava nem catava piolho
Ninguém dançava nem cantava
O sorriso se foi
De longe surgindo o sol
Todos olhavam assustados
Pois sabiam que o dia não estava nublado
E ali o sol era soberano
Então começou uma correria
Todos entrando em cavernas
Escondendo do rei Sol
Protegendo suas peles nuas, dos raios
potentes e cruéis do astro-rei
Ficam ali até a noite surgi
Para adicionar comentários, você deve ser membro de Casa dos Poetas e da Poesia.
Comentários
Eu me lembrei de uma cena que o Macaquinho era muito amigo do cão.
Tomando sol o cão era revirado a cata de piolhos.
Os animais são deleitosos.
Gostei do teu poema.
Uma bela composição com versos que causam alvoroço no reino animal.
Sentidas saudades de um passado distante.
Parabéns!
Abraços
JC Bridon
Obrigado meu amigo, seus comentários sempre nos encoraja a seguir escrevendo
Bravissimo! Parabens
Obrigado Lilian, fico contente por sua leitura e comentário.
Lindo texto Poético.Passamos pelas cavernas sim.
Parabéns amigo
Obrigado meu amigo, é uma honra receber sua visita.