Muitas vezes me senti vencido
Corri na direção da noite e me vi protegido
Diversas vezes acreditei-me derrotado
Esperei a madrugada e lá estava você ao meu lado
Do jeito que eu vejo...
Insistem alguns em nos chamar de tolos
Por ter nas canções um abrigo um arrepio
Teimam alguns que a idade exige silêncio
E que o próprio tempo desfigura nossos rostos
Mas do jeito que eu sinto....
Eu ainda sinto fome ainda sinto o crepitar da madeira
O fogo cruzado entre as cordas e as baquetas entre as linhas
Que escrevo e as que marcam minha face de uma vida inteira
Ainda olho no espelho e reconheço aquela garra como minha
É aqui neste exato lugar que banhado pela noite e seus trovões
Noite que como diz a canção pertence aos que amam e acreditam
Me curo me regenero recomponho cada fibra quebrada pelas frustrações
Aqui me sinto seguro me sinto em casa entregue aos teus braços e tuas maõs
Deus a bençoe a canção
Carlos Correa
Comentários
Sempre tão gentil...obrigado querida amiga Deus a abençoe.
UAU! Encantada com teus versos!
Parabéns Carlos!
DESTACADO!
Obrigado por seu carinho Angélica, Deus a abençoe
Poesia de Excelência.Um amor ronda os versos com inspiração poética de braços e mãos
Parabéns estimado Carlos
Te agradeço de coração meu bom amigo, fica com Deus
Encantada com tanta beleza!
Parabéns, Carlos.
Abraços
Obrigado querida vó, Deus a abençoe