Crepitantes

Muitas vezes me senti vencido
Corri na direção da noite e me vi protegido
Diversas vezes acreditei-me derrotado
Esperei a madrugada e lá estava você ao meu lado

Do jeito que eu vejo...

Insistem alguns em nos chamar de tolos
Por ter nas canções um abrigo um arrepio
Teimam alguns que a idade exige silêncio
E que o próprio tempo desfigura nossos rostos

Mas do jeito que eu sinto....

Eu ainda sinto fome ainda sinto o crepitar da madeira
O fogo cruzado entre as cordas e as baquetas entre as linhas
Que escrevo e as que marcam minha face de uma vida inteira
Ainda olho no espelho e reconheço aquela garra como minha

É aqui neste exato lugar que banhado pela noite e seus trovões
Noite que como diz a canção pertence aos que amam e acreditam
Me curo me regenero recomponho cada fibra quebrada pelas frustrações
Aqui me sinto seguro me sinto em casa entregue aos teus braços e tuas maõs

Deus a bençoe a canção
Carlos Correa

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