De Improviso
Tira-me o ciso da dor
Da aflição e do medo
Leve-me nas asas do condor
Para por sobre as nuvens
Onde não possa mais respirar
E sufocado sem ar
Acordar deste triste sonho
Que me nego a sonhar
Um enredo que não é minha receita
Tira-me do bolo o bolor
Afugenta este arremedo
Da moradia sem janela o fulgor
Os corredores estreitos não sou Rubens
Assoalho úmido quer infernizar
Um escorregão me arruinar
Quartos escuros enfadonho
Meus caminhos preciso mediar
Seguir a vida estreita passagem perfeita
Fim
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ADomingos
Nov 22
Comentários
Belo poema de Vida. Saudações
Exatamente amiga.. Obrigado por ler e comentar nosso trabalho poético
Abraços de Antonio Domingos
Gratissimo amiga Margarida
Abraços de Antonio Domingos