DECLÍNIO

 

DECLÍNIO
 
Desde o momento
que minha veia poética
supurou, de repente,
Perdi o ritmo, meu alimento;
me vi raquítico, sem estética.
 
Como quem nada lê,
vibra, absorve e sente.
Careço de argumento,
Padeço de nostalgia,
Esqueço raízes de mim.
 
Quem sabe amanhã
me curo dessa agonia,
Recauchuto meu cérebro;
me reinvento, renovo;
Vivencio o parto
de outro eu.
 
 
(Gustavo Drummond)
 
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