DECLÍNIO
Desde o momento
que minha veia poética
supurou, de repente,
Perdi o ritmo, meu alimento;
me vi raquítico, sem estética.
Como quem nada lê,
vibra, absorve e sente.
Careço de argumento,
Padeço de nostalgia,
Esqueço raízes de mim.
Quem sabe amanhã
me curo dessa agonia,
Recauchuto meu cérebro;
me reinvento, renovo;
Vivencio o parto
de outro eu.
Comentários
Um belo e expressivo poema, Gustavo.
Parabéns pela publicação repartindo conosco tudo aquilo de bom você compartilha.
ABRAÇOS
JC Bridon
Aplausos, para tua excelente narrativa poética!
Magnífico!
Parabéns, Gustavo!