DEMÊNCIA
Não sou isso
nem aquilo,
apenas esquivo
de esquifes.
Arquivo teses,
ignoro testes,
sou espírito,
a espreita
da colheita
de cabeças
pensantes.
Interessantes,
que resolvam
palavras cruzadas,
se dissolvam
na acidez forjada.
Me situo
no extremo
do que ignoro,
tremo, temo temer.
Sou , nada tenho,
só que teimo,
me basta o apreço
amor sem preço.
Um dia reino,
outro sou escravo,
uma noite, morcego,
na seguinte, sossego.
Apenas chego ontem,
pela manhã,
caso não chova,
não corra, nem morra
Comentários
Belo poema. Prazerosa leitura. DESTACADO.
Lindo! Parabéns.
Seus poemas são inteligentes....
Um abraço
Obrigado.
Uma noite agradável.
Aplausos mil! Como sempre a sua poesia é surpreendente!