Desenlace
Acendo o cigarro,
Absorto.
De repente,
Já observando a cena,
Pergunto-lhe:
Tem papel e caneta?
Ouvindo imediatamente
Sua hesitante resposta:
Por quê? Virou poeta agora?
(...)
Pronto!
A poesia foi abortada,
A inspiração reduzida a nada!
É o fim,
O triste fim do poema
Não escrito
Nem inspirado,
Reduzido ao pó,
Ao silêncio da expressão.
Mas ainda lembro,
Atônito,
Que os ouvia conversando
Sobre ter adiantado um vale
Para pagar o mercado
Da mulher e filha,
Sobre ser feliz e
Brindar cada dia
Os amigos...
E era disso que eu queria
Ter tecido minha poesia,
Que se foi
E não volta mais,
Pois cada momento é
Único.
Comentários
Linda poesia. Parabéns
Obrigado!
Obrigado!
Gostei demais!!!! Lindo poema!
Bela poema nasceu do inesperado.
Parabéns, Adriano!
Um abraço
Obrigado!
A poesia saiu de qualquer forma ou situação.
Bela Inspiração e lindo Poema
Quando a inspiração falta eu começo a escrever de Improviso criando e escrevendo aleatoriamente.
Desta forma eu algumas poesias com o título de " Improviso" E muitas vezes sai algo de bom.
Parabéns amigo Adriano.
Obrigado!