Solidão
Ainda lembro, a porta no tempo frio.
A lembrança do adeus ficou retida.
Restando minha alma triste e um vazio.
Pela dor da saudade, sou invadida.
Te esperei nas manhãs com nevoeiro;
Nas madrugadas frias, qual açoite
Lembrando sempre o beijo derradeiro;
Na despedida vil daquela noite.
Naquele inverno, a vida se apagou.
O sorriso, nos lábios, esvaiu.
A lágrima na face impregnou;
De cor prata, o cabelo se tingiu.
E nunca mais foi aberta aquela porta.
Sem se importar com o tempo lá fora.
Foi encoberta pelas folhas mortas.
Me abraço à solidão que me devora.
Márcia Aparecida Mancebo.
Dolorosa solidão
Ciducha
Nós também carregamos nossos lixos,
restos, falhas,fracassos, sofrimentos,
E, as dores ,todo o avesso das nossas vidas,
que é tão pesado .
As percepções se alteram.Os campos encolhem,
quando a idade aumenta!
Permanecemos estranhos, um ao outro
apesar de termos compartilhado
uma intimidade, que preferimos desconhecer.
Assim, vamos nos justificando,
diante do espelho do pensamento...
Somos sós, sós, tão sós, que não estamos
nem com nós mesmos.
Na solidão absoluta, nada nos é permitido
não tem remédio.
Sentir a ondulação do silêncio
quando recusamos ter a última palavra;
Permitir que o espaço surja.
Deixe em branco.
É a solidão da alma.
Comentários
BELO!
PARABÉNS!
Obrigada por nós Edilon
Abraço
Já havia lido as duas Poesias e nessa releitura sinto duas lindas poesias muito bem interligadas e de Excelência.
Parabéns as duas Poetisas Ciducha e Marcia.
Um luxo este Dueto
Obrigada por nós, meu amigo muito querido
Meu abraço carinhoso
Ciducha
um belo dueto
Marcia e Ciducha
um abraço
Obrigada por nós,querido
Abraço
O dueto ficou realmente excelente.
Meus parabéns a ambas!
Abraços!
Obrigada Juan pelo carinho de sempre
Beijos
Ficou lindo!!! Parabéns para nós!
Obrigada pela postagem.
DESTACADO
Bjs
Parabéns para nós,querida
Beijoss