Eco que não deixei

Eco que não deixei

Está escrito na cartilha da vida,
Mas quis ser silêncio onde pediam canção
Ao partir, serei memória esquecida.
Pois chamei de inútil o meu coração.

Fui sombra nas tardes em que deveria ser luz.
Me escondi da vida e de mim também.
Essa dor em meu peito, ninguém traduz.
Não há remédio que cure, sei muito bem.

Quando a escuridão o céu abranger.
As horas passaram sem me notar
Vivi os dias sem ninguém perceber.
Fui árvore seca prestes a tombar.

Márcia Aparecida Mancebo
28/06/25

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Comentários

  • "Quando a escuridão o céu abranger.
    As horas passaram sem me notar
    Vivi os dias sem ninguém perceber.
    Fui árvore seca prestes a tombar."

    LINDO ,TRISTE E VERDADEIRO SEUS VERSOS, MÁRCIA QUERIDA

    PARECE ATÉ QUE COMBINAMOS POSTAR ALGO SEMELHANTE

    BEIJOSSS

  • Querida amiga, mesmo não sendo alegres os seus versos, gostei muito deles porque exprimem poeticamente o que a alma pode sentir nalguns momentos.

    Meus parabéns!
    Beijos!

  • Mesmo que melancólica poesia, mas, Márcia ti és uma poetisa de sabedoria, de mãos cheias, de memórias, de muitos ápices. 

    Me chamou atenção: Fui árvore seca prestes a tombar.  Que essa sua árvore, surjam novos ramos e novas folhas e até flores.

    Forte Abraço! 

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