Ecos da escuridão

Existe um ponto marcado com um X
Ele está exato no solo de uma canção
O limite mais longe de tudo que já fiz
Mais além onde foi minha imaginação

Caminhos floridos e ecos da escuridão
Lugar onde o maltratado corpo físico
Perde seus registros onde não há razão
Sobra o medo o receio um sonho tísico

Nessa zona hipotética oceano de missivas
Tempestades de paixões desertos e exílio
Surgem correntes de versos uma comitiva
Ao redor de presenças ágeis ao meu auxílio

Não se iludam aqueles que tem a intenção
De buscar refrigério em tão cabalística sala
Aos versos grafados em pétalas de solidão
Juntam-se lágrimas agonia que nunca se cala

Deus abençoe os que vivem por aí...
Carlos Correa

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