Ah, se eu pudesse dizer...
O que se passa em minha mente,
Paro, penso, mas não compreendo.
Rebobino e, mais uma vez, vou em frente.
Um dia certamente irei contar,
Papai, Mamãe, irmãos e irmã,
Sobre o mistério que me faz delirar.
Então paro, rebobino, e, mais uma vez, vou em frente!
O início é bém difícil,
Dói em todos, sei disso.
Todavia, meu amor é real!
Por favor, não me levem a mal.
Queria, de verdade, prometer...
Contudo, posicionarei-me honesto, sincero.
Sou um Ser complexo,
Escravo das vontades e sofredor na realidade.
Toda anestesia passa, amassa, humilha e retalha!
Entretanto, como escravo, a cabeça faz tudo para ficar baixa...
A solução; rendição!
Fácil visualização; árdua execução!
Após tantos dizeres, uma coisa é indiscutível:
A bobina não há de parar!
Então, mais uma vez,
Rebobino e vou em frente.
Comentários
Pois é, Nico! Não sei se existe alguém sem dor.
Mas os sensíveis que tem muitas, só resta muita coragem e luta.
Parabéns por bela composição.
Gratidão!
Desabafo de um ser corajoso em expor sua dor. Saudações poéticas 💐
Obrigado!
Hoje eu tento comutar dores em coragem.
sigo, cabeça erguida.
Bom dia: Nico RR
Não temos, portanto, controle sobre nossa mente que tudo cria e recria.
Temos liberdade para tudo sentir, no entanto,sempre presentes em nosso interior a mente que tudo pode e tudo faz.
Um sensível poema,sem medos e receios.
Somos viajantes errantes no caminhar de nossas vidas, sempre respeitando o que não temos o poder sobre aquilo que desconhecemos:"a nossa mente".
Parabéns
Abraços
JC Bridon