A vírgula vicária do amor subentendido
Sempre aparece deposto em minha fala
E o outro amor que se diz tão entendido
Disfarça discretamente no sorriso dela
E perto do ponto, que dizem ser final
Não cabe mais nem uma vírgula
Os gestos apáticos tendem a ser normal
Mesmo que se tenha todas as dúvidas
Havendo contudo verbos irregulares
Ou fala indevida depois do fim
Elas brotam sentimentos pelos ares
E flores murchas nesse jardim.
Esse é um relacionamento arruinado
Esse é um poema tristonho
Esse é um ponto findado
Esse é o final de um sonho.
Comentários
Bom dia Jorge
Poema que reflete aquilo que o poeta neste momento transcende em tudo o que a inspiração lhe traz.
Parabéns
Abraços
JC Bridon
Um poema bem elaborado e de muita beleza. DESTACADO!
Triste cenário que o eu lirico construiu muito bem. Parabens
Jorge
da para perceber que alguem levou um fora,
parabéns
Adorei! Quanta inspiração! Parabéns!