Há alguns anos, já se passaram 10, 15 não sei, abri uma porta, não sei como foi, mas abri...ou talvez tenha sido aberta sei lá...enfim...
Estava eu mexendo numa mochila velha e achei uns papeis amarelados e encontrei um dos primeiros textos que chegaram até mim...estava ali de plantão, peguei um papel e uma caneta e ali estava ele. Percebi que não está em lugar nenhum além da folha amarelada e resolvi trazer...obrigado pelo carinho. Deus os abençoe
Éramos crianças vigiadas apenas pelo sol e pela lua
Jogar bola, soltar pipa...tá com sede? Água da bica!
Pêra uva maça salada mista não tinha a ver com sexo
A alegria era um ato instintivo um reflexo
Nossas mães vinham com chinelo...já pra dentro moleque
E fugíamos das varas de marmelo
De bicicleta descíamos os morros, joelho ralado? Band-aid e um esporro!
O Natal trazia mistério, escrever a cartinha...fala sério, Papai Noel ainda existia
As drogas não ficavam à espreita e se queria ficar doidão
Coca guaraná e limão!
Como era gostosa a paixão não levava à suicídio ou depressão
Nostalgia? Claro que não...
Só mostrando o que significava viver, quando podíamos ser crianças brincando pela rua com os pés descalços pelo chão
Deus abençoe os pequenos
Carlos Correa
Comentários
"Só mostrando o que significava viver, quando podíamos ser crianças brincando pela rua com os pés descalços pelo chão"
Um encanto de poema!!!!
Parabéns Carlos.
Abraço
Te agradeço Márcia. Beijo grande fica com Deus
Bons tempos de criança e adolescência. Vivi todo o seu texto. Parabéns Carlos Correa por bela Prosa e Publicação
Abraços de Antonio Domingos
Obrigado meu amigo, Deus o abençoe