ESPERANÇAS

 

“ESPERANÇAS” 12/10 - Dia da Criança

 

Um negro véu

Desce sobre as faces inocentes

Daqueles que há muito procuram

Algo que lhes possa amainar

Suas dores.

 

Perambulam pelas ruas sem fim

Como vermes rastejantes

Em busca de encontrar uma luz,

Uma pequena luz

Que lhes mostre uma réstia de esperança.

 

Vivem jogados, atirados aos porões fétidos

Como se apenas lixo fossem

E para nada mais servissem.

 

Apelam, suplicam

Elevam seus olhares minguados aos céus

Numa tentativa última

De ali encontrar forças

Para também conquistarem

Uma vida digna e merecida.

 

 

JC BRIDON

 

 

17-7-98

 

 

 

 

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