“ESPERANÇAS”
Um negro véu
Desce sobre as faces inocentes
Daqueles que há muito procuram
Algo que lhes possa amainar
Suas dores.
Perambulam pelas ruas sem fim
Como vermes rastejantes
Em busca de encontrar uma luz,
Uma pequena luz
Que lhes mostre uma réstia de esperança.
Vivem jogados, atirados aos porões fétidos,
Como se apenas lixo fossem
E para nada mais servissem.
Apelam, suplicam
Elevam seus olhares minguados aos céus
Numa tentativa última
De ali encontrar forças
Para também conquistarem
Uma vida digna e merecida.
JC BRIDON
Comentários
Triste mas belo!
Meus aplausos,poeta!!
Excelente!!! Parabéns, Bridon!
Abraços
Uma verdade incontestável.
Parabéns amigo Bridon por linda prosa Poética.
Que alguma esperança ilumine os humilhados
Abraços de Antonio Domingos
Bela reflexão, apesar de tudo ainda há esperança.
parabés JC.