Espinhos prateados

 Há um boato de que estou louco, mais e que ainda escuto pequenas vozes escondidas que me chamam, mais tudo muda quando giro em devaneios e começo a devorar teu amor,

Há um boato de que sou nômade e desabitado, entre meus espaços existe um litoral solitário que me envolve nessa vasta areia de solidão e vento,

Há um boato de que estou repleto de monstros e  mostruários que fermentam num espiral misterioso de linhas mal escritas,  sou o caminho na pedra, a cólera serena do fogo, um arquipélago gelado de frustrações.

Há um boato de que persigo esses espinhos prateados e de que ainda fico imóvel e misterioso, talvez aquelas portas ainda não foram abertas, talvez comece tudo de novo,

E que ainda não acordei desse sonho...

Enviar-me um e-mail quando as pessoas deixarem os seus comentários –

Diego Tomasco

Para adicionar comentários, você deve ser membro de Casa dos Poetas e da Poesia.

Join Casa dos Poetas e da Poesia

Comentários

This reply was deleted.
CPP