“ESTRANHO PERDIDO”
Era um estranho a vagar
Pelas noites sombrias
Nos céus escurecidos pelo tempo
E nas madrugadas eternas.
Esse estranho que caminha
Busca encontrar o elo perdido
Que o trará de volta
Ao presente da vida.
Não temo o caminhar
Seja ele lento, inseguro e perdido
Pois com toda certeza alguém irá aparar
As arestas de uma vida sem destino.
Por isso,
Vivo a trilhar espaços sem fim
Onde talvez encontre respostas
Que tanto meus “eus”
Vivem a questionar.
JC BRIDON
29/10/2015
16,30 hs.
Comentários
Também é para se pensar. Ótimo poema.
Esse caminhar a esmo nos traz a sensação de desalento e fuga de si mesmo,no eu lírico. Parabéns pela notável inspiração. Abraço